Ali do Espirito Santo

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Ali do Espirito Santo nasceu em Cuiabá e atualmente reside, estuda e produz em Porto Alegre. Em seus trabalhos aborda assuntos como sexualidade plural e racismo nas relações de poder no país, refletindo sobre as possibilidades de descolonização do gesto e do pensamento. Recentemente tem utilizado a performance para, além da presença do corpo, criar outras materializações como: instalação, texto, vídeo, entre outros.

Parte das imagens concebidas e corporificadas pelo artista são fruto de experimentações que ele passou a chamar de geoperformáticas – práticas direcionadas a criar espaços que se valem da performatividade para suscitar ações tanto sobre o próprio corpo e de outrem, como sobre o território e o espaço, elaborando discursos sobre a desterritorialização do corpo e sobre pertencimento. Em suas ações, Espirito Santo faz uso de variados elementos naturais como pigmentos, pérolas, órgãos de animais, mas também de objetos manufaturados e industrializados. Cada proposta tem uma narrativa específica sobre questões nevrálgicas de nossa realidade social e política, misturada com elementos do próprio corpo e história do artista, em um amalgama íntimo e público, denunciante e confessional. 

Ali do Espirito Santo (Cuiabá, 1988). Vive e trabalha em Porto Alegre. É graduando em Artes Visuais pela UFRGS. Frequentou os cursos de Antropologia na Universidade Federal de Pelotas UFPEL (2008) e Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica – RS PUC (2011-2013). Em Barcelona, estudou fotografia na Escola Grisart (2009). Participa do Grupo de Pequisa MALHA, coordenado pela professora Paola Zordan. Participou das exposições “Sem suporte” (2015), “Se o olhar dar certo a coisa rola fácil” (2016), “À sombra da cruz” (2017) e “Geolplásticas” (2017). Sua primeira individual, “SELVAGEM HIPNAGOGIA”, realizou-se no Espaço Expositivo Ado Malagoli, no Instituto de Artes da UFRGS. Foi indicado ao PRÊMIO ALIANÇA FRANCESA DE ARTE CONTEMPORÂNEA 2017. Atualmente sua pesquisa em performance tem buscado encontros com a clínica dos afetos, através de proposições coletivas de imersão corporal-estético, processo que chama de GEOPERFORMANCE.

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