Arte popular brasileira em foco na nova sede do Museu do Pontal

Instituição localizada no Rio de Janeiro tem relevância de seu acervo de arte popular reconhecida pela Unesco e acaba de inaugurar uma nova sede, com 14 mil metros quadrados de terreno

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Os diretores Lucas Van de Beuque e Angela Mascelani. FOTO: Rogerio Von Kruger/Museu do Pontal /Divulgação.

Depois de ser fechado diversas vezes nos últimos dez anos por ser inundado por enchentes, o Museu do Pontal ganha agora uma nova sede no Rio de Janeiro, inaugurada no dia 9 deste mês. O novo espaço na Barra da Tijuca tem um acervo com cerca de 10 mil obras de mais de 300 artistas. A instituição é referência incontestável no que diz respeito à arte popular brasileira, sendo inclusive reconhecida pela Unesco pela relevância de sua coleção.

Em terreno de 14 mil metros quadrados, o edifício com cerca de 2,5 mil metros quadrados conversa com um projeto que abarca 10 mil metros quadrados de área verde, com um jardim com dezenas de milhares de mudas de 73 espécies de plantas nativas do Brasil. Do museu, o visitante terá uma visão privilegiada da geografia carioca, da Pedra da Gávea ao Pão de Açúcar.

Novos ares: Pontal reinventado é o título dado a um conjunto de seis exposições que ocupam o prédio para marcar esse momento de inauguração da sede, uma delas é de longa duração.e Ao todo, mais de duas mil peças estão à mostra nessas exposições. A curadoria das mostras ficou por conta de Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, respectivamente diretora artística e diretor executivo do Museu do Pontal. A concepção ainda tem colaboração da designer Roberta Barros e do arquiteto Raphael Secchin no desenho expositivo, além de pesquisa Moana Van de Beuque e coordenação de conteúdo de Fabiana Comparato.

“Estamos fazendo mais do que uma exposição. Estamos criando as bases de um novo pensamento institucional. Este pensamento tem a ver com uma outra forma de entender o Museu do Pontal e seu papel na sociedade. A exposição está ligada à concepção geral do projeto deste Museu em si. E abrange desde as discussões sobre a arquitetura e os jardins até a maneira como as histórias estão sendo contadas, os fluxos do educativo e a programação estabelecida”, pontuam os diretores da instituição e curadores do conjunto de mostras.

Obra do artista Adalton, de Niterói, Rio de Janeiro, na exposição Brincares – Brincadeiras e brincantes. FOTO: Museu do Pontal / Divulgação
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