Centro Cultural Inclusartiz é inagurado com visitação a ateliê de Xadalu Tupã Jekupé

Espaço realizará diversas atividades no imóvel e em seu entorno, seguindo uma filosofia que visa “incluir através da arte, do diálogo e da troca de experiências”

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Público participa do ateliê aberto de Xadalu. FOTO: Wagner Knox 

O Instituto Inclusartiz, fomentador de arte contemporânea no país e no exterior, inaugurou um novo espaço no Rio de Janeiro, na Praça da Harmonia, localizado na região central da cidade. Um casarão de 600 metros quadrados agora é sede do Centro Cultural Inclusartiz que tem como objetivo promover a revitalização da praça e das adjacências do espaço, realizando várias iniciativas junto à comunidade e ao comércio locais. “A nova sede nasce para potencializar ainda mais os valores intrínsecos ao DNA do Instituto Inclusartiz: incluir através da arte, do diálogo e da troca de experiências”, atesta a instituição em comunicado oficial.

Por ser um local que já abriga museus e centros culturais, sediar a instituição nesta região era uma vontade que seguia com a fundadora do Inclusartiz, Frances Reynolds, há algum tempo. Uma das primeiras atividades realizadas no espaço foi uma residência do artista urbano gaúcho Xadalu Tupã Jekupé, que promoveu uma mostra de ateliê aberto durante a ArtRio, que aconteceu na semana passada.

Nova sede do Inclusartiz em foto de Beto Felicio

Por ora, o novo espaço cultural carioca continua em reforma. Em breve, deve ser aberta uma exposição individual de Xadalu, que realiza residência no Inclusartiz desde julho deste ano. O artista, que tem em seu trabalho forte influência de sua ascendência guarani, se define como “instrumento de Nhanderu Tupã que leva a informação em forma de arte a serviço da comunidade Mbya”, realizando obras em diversas mídias, como serigrafia, pintura, fotografia e objetos.

Xadalu trabalhando na obra Existe uma cidade sobre nós, 2021. FOTO: Bruno Alencastro

O projeto do Centro Cultural Inclusartiz abarca intercâmbios culturais de artistas e curadores; realização de exposições; edição de publicações de artes visuais; programa de residências artísticas; e projetos educacionais, além de pretender expandir-se para além do imóvel, visando a utilização da praça para a realização de iniciativas que renovem o local. Assim, são previstas também atividades como mostras de “arte pública; festivais de música; feiras gastronômicas; uma área de lazer multidisciplinar, com um centro esportivo e pista de caminhada; atividades ao ar livre, como aulas de ioga e tai chi chuan, entre outros”.



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