Cinco artistas que promovem a visibilidade lésbica em suas obras

Selecionamos artistas de produções poderosas que permeiam a temática lésbica com ativismo e sensibilidade que você precisa conhecer

Tempo de leitura estimado: 3 minutos

Com o intuito de celebrar e visibilizar grandes produções, fizemos uma seleção de artistas contemporâneas que em suas produções exaltam a relação, o romance e o afeto homoafetivo entre mulheres. A ideia aqui, vale notar, não é resumir suas poéticas à temática, mas despertar a curiosidade dos leitores para conhecerem artistas de produções potentes, mas que que por vezes podem ficar na sombra da lesbofobia. 

Confira a seguir: 

Mickalene Thomas (1971)

Mickalene Thomas
Sleep: Deux Femmes Noires, 2011 – Mickalene

A artista estadunidense subverte nossas noções sobre temáticas femininas celebrando temáticas de sexualidade, desejo e poder, sobretudo de mulheres pretas. Com fortes referências dos anos 1970, Thomas faz assemblages coloridas utilizando fotografia, strass, esmalte, e pintura. 

Ela também combina elementos da cultura popular contemporânea com alusões cuidadosas da pintura histórica como Gustave Courbet, David Hockney, Édouard Manet e Henri Matisse. 

Zanele Muholi (1972)

Zanele Muholi
ID Crisis, 2003 – Zanele Muholi

A artivista retrata em fotografia, vídeo e instalação, a comunidade LGBTQIA+ da África do Sul, seu país. As fotografias de Muholi são, em sua maioria, concebidas em preto-e-branco, o que atribuem bastante força. Porém, além disso e do alto teor político, prevalece o caráter bastante intimista.

Vale ressaltar que a atuação de Muholi pela causa excede a arte. A artista co-fundou a organização Forum for the Empowerment of Women, com a proposta de criar um espaço seguro para estas mulheres que são temas de suas produções. 

Hannah Roemer (1999)

Hannah Roemer
Chrysalis, 2020 – Hannah Roemer

A pintora alemã de apenas 23 anos entende a vulnerabilidade sexual da comunidade em questão e tenta criar um mundo onde suas figuras não tenham medo de expressar seus desejos sexuais. Roemer cria imagens sedutoras e delicadas retratando, por exemplo, sexo entre mulheres e masturbação feminina, resgatando a temática erótica do olhar masculino. 

Catherine Opie (1961)

Catherine Opie,
Auto-retrato/corte ,1993 – Catherine Opie,

A fotógrafa estadunidense possui uma produção complexa que explora noções de identidade comunitária, sexual e cultural. Ela ganhou reconhecimento pela primeira vez na década de 1990 por sua série de retratos de estúdio, fotografando seu círculo de amigos e artistas LGBTQIA+. Opie ofereceu insights profundos sobre as condições em que as comunidades se formam e os termos em que são definidas.

Jade Marra (1992)

Jade Marra
sem titulo, 2020 – Jade Marra

A artista brasileira, nascida em Belo Horizonte, cria cenas que poderiam ser banais sobre o cotidiano entre duas namoradas, por exemplo. Mas o afeto íntimo singulariza as imagens, que por muitas vezes parecem esconder um segredo. Sempre partindo de perspectivas e experiências pessoais, Marra busca por identidade e afetividades com parceiras ou consigo mesma. 

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support