Conheça a Galatea, a mais nova galeria de São Paulo

A Galatea propõe um novo conceito de galeria de arte para o mercado, mas por trás dela os três sócios-fundadores acumulam anos de expertise

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Sem título, 1974, Chico da Silva.
Sem título, 1974, Chico da Silva.

Três sócios com anos de bagagem e expertise no mercado de arte se unem para dar vida a um novo conceito de galeria de arte. Batizada de Galatea, a nova galeria de Antonia Bergamin, Conrado Mesquita e Tomás Toledo foi criada com o objetivo de reinventar e aprofundar as conexões entre artistas, galeristas e colecionadores. Apesar de os objetivos da nova galeria serem inovadores, a experiência dos sócios-fundadores já vêm de longa data.

Antonia cresceu rodeada de arte, é filha de Jones Bergamin, um dos maiores marchands e colecionadores do país e diretor da tradicional casa de leilão Bolsa de Arte; Conrado também é filho de galerista e desenvolveu a paixão por colecionar logo cedo tendo habilidade e olho para encontrar preciosidades onde menos se espera e Tomás foi curador-chefe no MASP, tendo participado ativamente da histórica renovação da instituição.

Tomás Toledo, Antonia Bergamin e Conrado Mesquita.

Entre os pilares fundamentais da galeria está o resgate de artistas históricos e a busca por novos talentos, além da atenção, é claro, aos nomes já consagrados no cenário artístico nacional. Para a sua grande estréia no mercado, a galeria anuncia a participação em três grandes eventos marcados para o segundo semestre: a SP-Arte, em São Paulo; a Independent 20th Century, em Nova York; e a ArtRio, no Rio de Janeiro. 

Para a SP-Arte, que acontece em agosto, a Galatea propôs uma coleção de artistas brasileiros que lidam em suas obras com composições geométricas construídas a partir da trama e da grade, que dialogam indiretamente com parte da tradição estética da produção artística e de artefatos indígenas. Entre os artistas, integralmente brasileiros, estarão grandes nomes como Alfredo Volpi, Lygia Clark, Sergio Camargo, Ione Saldanha e Montez Magno. 

Sem título, 1968, Chico da Silva.

Já para a 20th Century 2022, que acontece na primeira quinzena de setembro, a galeria prepara a exposição monográfica do acreano Chico da Silva (1910-1985), artista autodidata de ascendência indígena, que se estabeleceu em Fortaleza, onde desenvolveu em suas obras imagens das culturas, cosmologias e mitologias indígenas e populares brasileiras. Enquanto para a ArtRio, a galeria apresenta o trabalho do jovem artista carioca Allan Weber (1992), que retrata em fotografia e articula em objetos e instalações, com uma visão artística única, o cotidiano das periferias cariocas.

A Galatea ocupa um charmoso endereço na Rua Oscar Freire, 379, loja 1, nos Jardins, tradicional bairro de São Paulo, e passará por uma reforma para abrigar a sua primeira exposição em novembro, que será uma individual do artista baiano José Adário.

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