A nova comissão do artista marroquino Soufiane Ababri, intitulada “As bocas deles estavam cheias de abelhas, mas fui eu quem foi polinizado”, explora questões de desejo, queeridade e diáspora.
Em sua primeira exposição em uma importante instituição do Reino Unido, Ababri transforma The Curve em uma nova obra específica para o local. Unindo desenho, performance e instalação, seu trabalho desafia a predominância das narrativas ocidentais na história queer.
A exposição destaca como a forma de The Curve reflete a letra árabe Zayin (ز), a primeira letra da palavra ‘zamel’, um termo pejorativo para homens gays, cujo som zumbido é usado para insinuar o insulto sem pronunciá-lo no Marrocos. A evolução de zamel, que originalmente significava amigo próximo, mostra como a homofobia ameaça não apenas a sexualidade entre pessoas do mesmo sexo, mas restringe a possibilidade de formas radicais de amizade.
Com desenhos que exploram a experiência queer diaspórica e a vida noturna queer como um espaço de emancipação coletiva e pessoal, a mostra é um ato de reivindicação que subverte arquitetura, linguagem e histórias.
Barbican Centre
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