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Nano Art Hub desafia modelo tradicional de feira e o mercado de arte

O marketplace Nano Art Market estreia em formato físico realizando a primeira feira de arte contemporânea, com diferentes linguagens, a se estabelecer em um shopping

Tempo de leitura estimado: 3 minutos
Nano Art Hub. Divulgação

Desde a flexibilização das medidas de isolamento social, temos testemunhado um aumento notável no surgimento de novas feiras de arte no Brasil, com destaque para a movimentada cidade de São Paulo. No entanto, entre suas variações, a maioria ainda se encaixa num formato similar: uma semana de duração, localizada em áreas próximas a bairros de alto padrão, e voltada para um público bastante específico.

Na contramão da norma testada e estabelecida, a Nano Art Hub emerge ocupando pelos próximos três meses, a partir de hoje (8), um espaço inusitado no shopping Lar Center, na Zona Norte da capital paulista. O espaço com 4 mil metros quadrados abriga, em formato rotativo, quase 40 galerias, além de estandes de grandes instituições como Pinacoteca de São Paulo, Centro Universitário Belas Artes, MAM-SP, Inhotim, entre outros. 

Pintura de Alexandre Furcolin, artista da galeria Karla Osorio. Divulgação Karla Osorio

A decisão de sediar o evento em um shopping referência no setor de decoração desafia convenções do circuito, afinal, apesar de sabermos que muitos colecionadores e compradores adquirem obras para decorar suas casas, a associação entre arte e decoração ainda é um tabu no cenário artístico. A escolha do local reflete um desejo da Nano de atrair um novo perfil de compradores, especialmente aqueles provenientes de bairros que carecem de galerias e museus. “O circuito da arte em São Paulo sempre foi muito restrito a poucos bairros, ir para a Zona Norte com um parceiro forte como o Lar Center significa abrir novos mercados, significa amplitude, significa dar mais uma opção de lazer e cultura para a região, é uma quebra de paradigma, é um projeto enorme com muitos desdobramentos para educação, cultura, lazer, entretenimento, além, é claro, do fomento do mercado de arte no país”, afirma Thomaz Pacheco, idealizador e fundador da Nano Art Market.

Camila Alcântara e Guilherme Marinho, fundadores da Lateral, galeria situada no Ipiranga, compartilham seu otimismo em relação ao público-alvo da feira, visto que ele já é objetivado em seu espaço. Eles explicam que, para além do poder aquisitivo, a educação e o acesso podem ser fatores decisivos na formação de novos compradores. A exemplo disso, eles citam casos de pessoas que não costumam comprar obras de arte, mas estão dispostas a investir 2 ou 3 mil reais em um tênis ou até 10 mil reais em um celular, assegurando a abordagem estratégica da Lateral de apresentar valor à frente do preço.

feira
Pintura de Bianca Foratori. Divulgação Lateral Galeria

Outros galeristas explicam que em uma feira como a SP-Arte, onde se precisa desembolsar mais de 100 mil reais para estar presente, uma galeria de porte pequeno e possui obras de valores na média de 10 mil reais, precisam vender uma quantidade inviável de obras, muito maior do que de outras galerias com obras mais caras para não ficar no prejuízo.  

Outros galeristas destacam desafios enfrentados em feiras renomadas, como a SP-Arte, onde o investimento ultrapassa os 100 mil reais para participação. Para galerias de menor porte, que comercializam obras com valores médios de 10 mil reais, a necessidade de vender uma quantidade significativa de obras em tão pouco tempo para cobrir o investimento é inviável. Nesse sentido, vale dizer que o evento, que cedeu o espaço gratuitamente para os expositores, cobrando uma comissão de 20% apenas sobre as obras comercializadas, também possibilitou a participação de inédita de diversas galerias em feira.

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