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“Cecilia Vicuña: Sonhar a água – Uma retrospectiva do futuro (1964…)” na Pinacoteca Contemporânea

18 maio @ 10:00 15 setembro @ 18:00

Cecília Vicuña, Bendígame Mamita (detalhe), 1977

Cecilia Vicuña (Santiago, Chile, 1948) “Sonhar a água — Uma retrospectiva do futuro (1964…)” é uma colaboração da Pinacoteca com o Museu Nacional do Chile, em Santiago, e com o Malba, em Buenos Aires. A curadoria é do peruano Miguel López e levará pinturas, fotografias, vídeos, peças sonoras, esculturas e instalações da artista para a Pina Contemporânea. Um de seus trabalhos mais emblemáticos, Menstrual (2006), poderá ser visto pelo público pela primeira vez no Brasil.

Essa é a primeira grande mostra da artista chilena no Brasil, reúne cerca de 200 obras que abrangem os 60 anos de sua produção e apresenta  o compromisso de Vicuña com as lutas populares, o respeito aos direitos humanos e a proteção ambiental. O nome da exposição representa um convite para mudarmos nossa relação com a terra.

NÚCLEOS

A exposição é organizada em nove núcleos. O primeiro é “Tribu No“, nome de um grupo de jovens artistas e poetas de Santiago que, como ela, buscavam expressar sua oposição às forças conservadoras do Chile. O segundo núcleo “Pinturas, poemas e explicações” apresenta algumas de suas primeiras pinturas produzidas em Santiago, Londres e Bogotá, junto com textos explicativos.

Uma série de documentos, fotografias e materiais impressos relacionados com as campanhas de solidariedade com o Chile compõem o núcleo “Artistas pela democracia“, enquanto o núcleo “Vicuña na Colômbia” representa o momento em que Vicuña atravessou um período de explosão criativa no qual deu vida a centenas de desenhos, colagens e pinturas, ações em espaços públicos, oficinas educativas, projetos cenográficos e filmes experimentais em 16 mm.

O quinto núcleo da exposição leva o nome “Palabrarmas” e representa o período (1973) em que a artista começou a produzir  uma série de desenhos, colagens e vídeos que refletiam sobre o papel da poesia em um tempo de repressão política e desaparecimentos forçados na América do Sul.

O “Quipu desaparecido” faz alusão ao legado de sequestros e assassinatos por motivos políticos perpetrados por várias ditaduras latino-americanas do século XX.  O núcleo 7, “Precarios” traz as primeiras obras precárias de Vicuña criadas na Praia de Concón, no Chile, em 1966.  A instalação “Quipu menstrual” (O sangue dos glaciais)  nomeia o oitavo e último núcleo da mostra. Na Pina, visitantes poderão ver uma versão feita para o espaço da Grande Galeria.

Pinacoteca Luz

Praça da Luz, 2, Bom Retiro
São Paulo, SP Brasil
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