Grada Kilomba, Nigel Cook, Maysha Mohamedi e Matthew Day Jackson na Pace Gallery

Exposições de Grada Kilomba, Nigel Cook, Maysha Mohamedi e Matthew Day Jackson coincidem com as edições de 2023 da Frieze New York e da TEFAF New York, inauguradas na Pace Gallery.

Grada Kilomba, 18 Verses; A partir de sua produção, que abrange performance, leituras encenadas, vídeo e instalações esculturais e sonoras, Kilomba, uma artista portuguesa baseada em Berlim,  abrange temas como memória, trauma, gênero, pós-colonialismo e noções de identidade para interrogar conceitos de conhecimento, poder e violência cíclica. Informado pela psicanálise, o processo de contar histórias único da artista dá corpo, voz, movimento e forma aos seus próprios textos, criando imagens subversivas e poéticas. Seu processo interrompe o imaginário coletivo e é guiado por uma série de perguntas: “Quais histórias são contadas? Onde são contadas? Como são contadas? E contadas por quem?”

Nigel Cooke, How the World Became Natural; Nigel Cooke é conhecido por suas pinturas evocativas e atmosféricas que unem formas figurativas e elementos abstratos através de composições em camadas. O trabalho do artista é estruturado por uma ampla gama de assuntos, incluindo paleontologia, neurociência, mitologia clássica e zoologia, e seu processo é frequentemente guiado por suas experiências em diferentes partes do mundo e outros materiais autobiográficos. Nas pinturas de Cooke, intrincadas redes de marcas caligráficas servem como retratos de espaços psicológicos e físicos, oscilando entre estados de equilíbrio e colapso.

Matthew Day Jackson, Against Nature; Por meio de sua prática expansiva, Jackson explora uma ampla gama de assuntos – históricos, futurísticos, científicos, espirituais e fantásticos. No cerne de seu trabalho está um profundo interesse em encontrar semelhanças dentro de binários e dicotomias, particularmente a simultaneidade de beleza e horror. Em seu processo experimental baseado em pesquisa, o artista considera fundamentos conceituais e físicos igualmente significativos, incorporando combinações de materiais tradicionais, industriais e encontrados em suas pinturas, esculturas, instalações e outros meios.

Maysha Mohamedi, Gamebreaker; Artista autodidata criada em San Luis Obispo, Califórnia, e agora baseada em Los Angeles, Mohamedi desenvolveu um novo modo de abstração que reflete o mosaico de cenas, objetos e ambientes que compõem sua vida, criando pinturas que funcionam como mapas de sensação, cognição e experiência. Através de um léxico visual distinto de formas, símbolos e marcas, a artista infunde suas telas com uma energia rítmica que sugere poesia em desdobramento. As linhas caligráficas que proliferam em suas composições possuem uma qualidade onírica, como se as complexas camadas de forma e cor fizessem parte de uma coreografia arcaica. Repletas de ressonâncias pessoais e liberadas das restrições do mundo tridimensional, as obras imersivas e ilimitadas de Mohamedi convidam os espectadores a trocas e comunhões espirituosas.