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O The Bass anuncia Hernan Bas: The Conceptualists, em exibição a partir de 4 de dezembro de 2023 até 5 de maio de 2024, uma exposição de pinturas que exploram a arte conceitual como um domínio permissivo para o comportamento criativo e um espaço convidativo para a queerness.
Hernan Bas: The Conceptualists apresenta 35 pinturas, muitas delas nunca antes expostas em museus, incluindo a maior tela do artista até o momento, medindo cerca de 2,7 por 6,4 metros.
Em suas pinturas, desenhos e instalações, o artista baseado em Miami, Hernan Bas (nascido em 1978), cria cenas intricadamente detalhadas que convidam os espectadores a decifrar um número surpreendente de referências visuais. Suas obras frequentemente envolvem um único homem ou grupo de figuras masculinas em momentos de estase, em introspecção aparente ou repouso absoluto. Toda ação que cerca o personagem parece suspensa para o estudo cuidadoso do artista e dos espectadores.
Explorando fontes literárias, como a decadência estética e o erotismo queer de escritores do século XIX como Oscar Wilde e Joris-Karl Huysmans, Bas incorpora pistas visuais em uma variedade de narrativas. Desde poesia, religião, mitologia e literatura até as histórias da luta gay, cultura jovem, mídia noticiosa e televisão, as vinhetas detalhadas de Bas fazem referências simbólicas às peculiaridades das identidades culturais.
Enquanto trabalhos anteriores mostram personagens masculinos vinculados a histórias específicas, cada pintura em The Conceptualists retrata um protagonista único profundamente envolvido em um passatempo obsessivo e idiossincrático. Os personagens de Bas exercem livremente atividades únicas que dão sustento e significado às suas vidas: esculpir objetos que seguram gelo, fabricar memoriais de beira de estrada para caronas, mascar chiclete a cada hora do dia, ou dourar as folhas de plantas moribundas, entre outros idílios pessoais.
As representações detalhadas de Bas fundamentam comportamentos excêntricos sob a generosa categorização da “arte conceitual”. Essas narrativas são queer, onde a queerness refere-se não necessariamente à orientação sexual, mas a um pilar da arte conceitual – uma permissividade incompreensível e um espaço libertador para uma sociedade fundamentada na conformidade.
