“Woven” de Liza Lou na Lehmann Maupin

Desde o início de sua carreira, Lou forjou uma visão original infundida de feminismo, desafiando consistentemente e expandindo os limites entre as artes plásticas e aplicadas. Ela criou instalações figurativas do tamanho de salas, esculturas em cores vibrantes e telas minimalistas fascinantes, todas as quais tornam o trabalho radicalmente visível tanto nos registros formais quanto conceituais. Nos últimos quinze anos, a artista voltou seu foco para a abstração e processos repetitivos para se envolver com a história da arte, explorando o potencial conceitual e metafórico de certas dualidades persistentes, como presença e ausência, coesão e desintegração. Cada uma das obras em “Woven” destaca o envolvimento de Lou com a repetição e o foco, bem como sua profunda compreensão da materialidade. Em particular, suas pinturas e desenhos usam caneta e grafite para “tecer” estruturas semelhantes a tecido em uma tela plana, investigando a possibilidade do formato bidimensional para tornar visível o processo de pensamento dentro do trabalho repetitivo.