Coletiva discute o papel da comunicação em tempos pandêmicos

A plataforma virtual para exposições da White Cube tem feito muito sucesso. Desde o início da pandemia, com o isolamento social, a galeria já realizou uma série de mostras em seu site, via viewing rooms, com nomes de muita força na arte. No último dia 20 de julho, a casa britânica abriu uma nova coletiva, intitulada Babel, reunindo artistas como Cerith Wyn Evans, Tracey Emin, Gilbert & George, Sarah Morris, Damián Ortega, dentre outros.

A coletiva tem como fio condutor um tema que é bastante abordado na arte, mas que ganhou outros papeis e outros significados nesse tempo que vivemos: a comunicação. Com curadoria de Susanna Greeves, diretora do Museum Liaison, a exposição faz refletir sobre como nos apegamos às mensagens em tempos de quarentena, sendo elas aquilo que nos mantém conectados ao mundo, podendo ser mensagens que chegam até nós por meios digitais ou por meio das notícias, quebrando o silêncio que nos é imposto nesse momento.

Jessica Rankin, Everything is Still There, 2005.

De uma mensagem tatuada no antebraço em fotografia de Ibrahim Mahama às palavras bordadas em Everything is Still There de Jessica Rankin ao Sound Graph encodificado de Sarah Morris… A exposição explicita como a linguagem pode ser diversa e como as mensagens podem assumir um significado diferente para cada pessoa.

O título da mostra pega emprestado da narrativa sobre a Torre de Babel, presente no Velho Testamento. Essa passagem conta como “os humanos podem ser unidos pela linguagem e depois divididos pela linguagem: é uma história do poder da comunicação e da comunicação frustrada”, diz o texto da exposição, que pode ser visitada até o dia 10 de setembro. Clique aqui para acessar.

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