O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro anunciou nesta terça-feira, 18 de agosto, sua nova direção artística. O museu lançou uma chamada aberta em abril deste ano para receber inscrições que poderiam vir tanto do Brasil quanto de outros países sul-americanos. Apresentando uma proposta como dupla, a carioca Keyna Eleison e o espanhol radicado no Brasil Pablo Lafuente foram os escolhidos para o cargo.
O anuncio foi feito durante uma coletiva virtual, com a presença dos dois e do diretor-executivo do museu, Fabio Szwarcwald, que assumiu a frente da instituição em janeiro. A escolha da nova diretoria artística completa o início de um novo ciclo para o MAM. Não foram apenas Eleison e Lafuente que se apresentaram como dupla. Das 103 candidaturas, outras que chegaram também foram apresentadas como duplas ou coletivos.
“O interessante de termos uma direção artística dentro de uma instituição, e não apenas uma curadoria, é que conseguimos imaginar o contexto institucional do MAM, o contexto artístico de várias questões que estão aqui dentro e trazer isso à tona, deixar isso mais nítido”, disse Keyna. Para Lafuente, a diretoria dupla vai ser importante para acompanhar todos os processos, pois o museu possui atividades muito distintas, diversas e com histórias tão diferentes, que precisam ser entendidas e funcionar juntas.
Em nota, a instituição definiu a proposta da dupla como “focada na construção de uma visão plural e orgânica da arte, ecoando a diversidade do Rio e da sociedade brasileira, além de reconectar o museu com seu exterior físico, digital e simbólico”.
O comitê técnico que avalia a fase final de seleção, com as candidaturas classificadas após avaliação interna pelos critérios de classificação, foi composto Ayrson Heráclito, Benjamin Seroussi, Diane Lima, Eneida Braga, Jochen Volz, Manuela Moscoso, Maurício Dias, Renata Bittencourt e Roberta Saraiva Coutinho.
