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Pino Pascali na Fondazione Prada

28 março @ 10:00 23 setembro @ 19:00

Pino Pascali, Fondazione Prada, Milão, Foto por Roberto Marossi, Cortesia da Fondazione Prada.

A Fondazione Prada apresenta uma extensa retrospectiva dedicada ao artista italiano Pino Pascali (1935-1968). O projeto explora o caráter inovador de sua obra, especialmente em relação à produção escultórica, que nos últimos cinquenta anos teve um impacto fundamental em diversas gerações de artistas e críticos e continua a atrair a atenção do público internacional.

Curada por Mark Godfrey, a exposição é dividida em quatro seções, cada uma delas oferecendo uma perspectiva precisa sobre a produção de Pascali, e é realizada em três edifícios da sede em Milão: o Podium, a galeria Nord e a galeria Sul. Concebido por 2×4, o percurso de exibição inclui quarenta e nove obras de Pino Pascali vindas de museus italianos e internacionais e de coleções privadas prestigiadas; nove trabalhos de artistas do pós-guerra; uma seleção de fotografias e um vídeo retratando o artista com suas obras.

Nascido em Bari em 1935, Pino Pascali mudou-se para Roma em 1955 para estudar cenografia na Academia de Belas Artes. Trabalhou como assistente de cenografia em várias produções televisivas da Rai e colaborou como designer e cenógrafo para o cinema e algumas agências publicitárias. Em 1965, realizou sua primeira exposição individual na Galleria La Tartaruga, em Roma. Em 1968, morreu tragicamente em um acidente de moto aos trinta e dois anos, no mesmo ano de sua apresentação monográfica na Bienal de Arte de Veneza.

Como escreve Mark Godfrey no texto publicado no catálogo, “Pascali explorou a relação entre escultura e elementos cênicos e contrapôs escultura e objetos de uso. Ele criou obras que de longe parecem ready-mades, mas que, olhadas de perto, revelam-se feitas de materiais reciclados. Ele questionava as potencialidades de uma escultura ‘falsa’ ou ‘simulada’. Nomeava as obras como se fossem corpos sólidos, piscando para seu público, por sua vez consciente de que se tratavam de volumes vazios. Ele usava elementos naturais como terra e água junto com materiais de construção como eternit, e dividia seus mares e campos em unidades modulares. Levava para o estúdio novos produtos de consumo e tecidos sintéticos para criar animais, armadilhas e pontes. E se a complexidade de sua abordagem à escultura é inquestionável, o fator que torna sua prática artística tão genial e original é outro. Pascali é um artista sempre atual porque era um ‘exibicionista’. […] Pascali entendia que os artistas do pós-guerra precisavam dedicar tantas energias à atividade expositiva quanto às dedicadas a refinar as obras no estúdio”.

O projeto expositivo é composto por quatro seções. A primeira analisa a abordagem com a qual Pascali realizou suas exposições de 1965 a 1968, criando ambientes originais em vez de simples seleções de obras de seu estúdio. A segunda parte explora seus mais significativos intervencionismo em importantes exposições coletivas daquela época e inclui os trabalhos de artistas que expuseram junto com ele. A terceira seção examina a interação de Pascali com suas esculturas nas fotografias tiradas por Claudio Abate, Andrea Taverna e Ugo Mulas e como essas imagens sugerem modos fantasiosos de abordar seu trabalho. A quarta seção investiga o uso de materiais naturais e industriais por parte de Pascali, estudando sua origem, seu uso comercial, quais outros artistas os utilizaram e seu desenvolvimento ao longo do tempo.

Fondazione Prada

Largo Isarco, 2
Milão, Itália
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