Filmes AQA: Tudo Pela Arte

Filme dirigido pelo italiano Giuseppe Capotondi tem atuação de Mick Jagger e trama melodrama clássica e elegante com pitadas de malícia

Tempo de leitura estimado: 2 minutos

Se você gosta das dicas que damos na nossa seção Livros AQA, agora vai poder aproveitar também nossas dicas de filmes, neste espaço que estreamos hoje para falar sobre produções cinematográficas e televisivas recentes que abortam o mundo das artes visuais!

Quem vê as primeiras linhas sobre o filme Tudo Pela Arte (originalmente The Burnt Orange Heresy), lançado em 2019, provavelmente pode pensar “mais um filme sobre com o Donald Sutherland e dirigido por um Giuseppe italiano”. Isso porque o ator canadense já havia atuado em um dos filmes sobre arte mais pops da última década, O Melhor Lance, de 2013, dirigido por Tornatore.


Tudo Pela Arte, dirigido por Capotondi, começou a rodar o mundo apenas neste ano (e exclusivamente nas plataformas digitais por causa da pandemia) e chama a atenção por um detalhe muito peculiar: tem Mick Jagger no elenco. Mas não é só a presença do músico que é notável, mas também a sua boa atuação! Agora… Vamos falar de arte?

O filme é desenvolvido a partir da adaptação de um livro homônimo escrito por Charles Willeford, um escritor de ficção, poesia, biografia e crítica literária natural de Miami, que foi bastante conhecido por suas ficções policialescas! Sob a direção de Capotondi, a narrativa do livro se torna um melodrama clássico, misterioso e elegante, com pitadas de malícia. Tudo remontando a um pano de fundo bastante italiano, com uma chamada que conclama “Você não pode pintar sobre a verdade”.

Na trama, um crítico de arte bastante duvidoso é contratado para roubar um quadro de um pintor conhecido, mas muito antigo, e conta com a ajuda de sua companheira. Para isso, ele solicita uma entrevista com o artista. Porém, acaba perdendo totalmente a foco ao se deparar com um dilema, quando suas próprias ambições acabam se misturam com um segredo que o velho mestre recluso esconde há décadas.

Apesar de muito potencial para apontar a misoginia, o privilégio e muitas questões inerentes do “mundo da arte” (como falar sobre preço de mercado x valor intrínseco), o filme não chega a dar o seu todo, necessitando de um fôlego a mais. Mas é uma boa pedida para uma noite com pipoca!

Onde assistir?
Alugue ou compre o filme nas plataformas:
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