Bienal de Curitiba cria ação de extensão em formato virtual

“Bienal On-line” irá realizar atividades diversas em um período de 9 meses, como entrevistas, palestras, exposições virtuais e conteúdos exclusivos em formato de vídeo

AES+F, Inverso Mundus, 2015.

A Bienal de Curitiba tem preparado um projeto especial para levar seu conteúdo a um público mais vasto. Começando no dia 29 de março, com uma live de abertura, a Bienal On-line, uma ação de extensão da 14ª Bienal de Curitiba, tem como objeto promover a democratização do acesso à cultura. Essa iniciativa irá se estender durante um período de nove meses, finalizando no dia 31 de dezembro deste ano.

Realizada presencialmente no segundo semestre de 2019, a 14ª Bienal de Curitiba reuniu trabalhos de 461 artistas que têm origem ou foram radicados em mais de 40 países dos cinco continentes! Nesta edição, intitulada Fronteiras em Aberto, o conceito curatorial foi desenvolvido pelos curadores Adolfo Montejo Navas e Tereza de Arruda. Tiveram destaque artistas de países que fazem parte do bloco econômico do qual o Brasil faz parte, o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Com quase 1 milhão de visitantes no formato físico, ocupou mais de mais de 100 espaços da capital paranaense. Desta forma, “o compromisso social com a população torna-se também um motivo indispensável para continuidade e qualidade do projeto”. Assim, busca com essa ação online seguir “fomentando a cultura, formando público e proporcionando conteúdo de qualidade para população”.

Obra de Emmanuel Bornstein.

No cronograma, estão atividades diversas, como entrevistas, palestras, exposições virtuais e conteúdos exclusivos em formato de vídeo (lives e mini entrevistas). Participam dessas ações artistas, curadores e outros profissionais da área. Tudo isso acontecerá por meio das redes sociais da Bienal, sendo propagado através de seus canais de Facebook e do Instagram.

Os conteúdos que farão parte desta iniciativa irão além das artes visuais. A organização prepara também uma série de intervenções virtuais que trarão também assuntos ligados à arquitetura, ao design, à literatura e ao cinema. Na abertura, foi realizada uma conversa com o curador Flávio Carvalho, na qual foi debatida a questão: “O museu foi para a internet. E agora?”. Carvalho foi um dos curadores do “Circuito pela Cidade”, uma das ações realizadas durante a 14ª edição da Bienal.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support