![Mariane Beline](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/mariane-beline-618x1024.jpeg)
Inquieta com a impossibilidade de curar e ver exposições durante o isolamento social para evitar o contágio do coronavírus, a curadora Julia Lima convidou 40 artistas para expor trabalhos antigos ou criar novas faixas, cartazes, bandeiras, estandartes, luminosos, pôsteres e intervenções que pudessem ser mostrados das janelas, fachadas e portões de suas casas e/ou ateliês ou em áreas externas.
Ninguém vai tombar nossa bandeira convida o público a sair para a rua não para aglomerar-se em blocos carnavalescos, mas sim para buscar as obras espalhadas por diversas regiões, como uma caça ao tesouro. Deslocados dos espaços expositivos comuns, os trabalhos são exibidos de diferentes alturas e em contextos muito variados, afetados pelo seu entorno, pelas intempéries e pela própria vida da cidade. As obras, em sua maioria inéditas, poderão ser vistas até o dia 21 de fevereiro, e depois também integrarão uma publicação digital sobre a ação.
![Livia Aquino](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/livia-aquino-1024x696.jpeg)
![Mano Penalva](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/mano-penalva-590x1024.jpeg)
“Em meio a desmontes, censuras e precariedades no meio cultural, me pareceu importante tentar fazer algo que chamasse artistas a mostrar ou criar trabalhos novos que pudessem ser vistos da rua e, ao mesmo tempo, que também convidasse as pessoas a caminhar por essas vias, a céu aberto, explorando a paisagem em busca das bandeiras, estandartes e intervenções”, diz a curadora. “Entendo esses lugares como uma espécie de pele que separa o espaço privado do espaço público, que neste ano não será tomado pela folia”, completa.
![Traplev](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/abre.jpg)
![Paul Setúbal](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/paul-setubal-610x1024.jpeg)
Entre os artistas selecionados estão Ana Texeira, Bruno Novaes, Carla Chain, Felippe Moraes, Helô Sanvoy, Leandro Muniz, Mano Penalva, Marilá Dardot, Paul Setúbal, Raphael Escobar, e muitos outros. Para quem quiser aventurar-se pela cidade, há um mapa no site do projeto.
Em paralelo e em conjunto com a mostra que ocupará, também, o Centro Cultural da Diversidade, em São Paulo, será inaugurado o trabalho “Agoniza mas não morre” de Felippe Moraes, no viaduto Santa Efigênia. A obra em neon ficará instalada na janela de seu apartamento no Edifício Mirante do Vale, no Vale do Anhangabaú, e poderá ser vista da rua e do viaduto.
Ninguém vai tombar nossa bandeira
Local: Ruas de São Paulo e Centro Cultural da DiversidadeEndereço: Rua Lopes Neto, 206 (mapa disponível no site www.bandeiras.art )
![Bruno Novaes](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/whatsapp-image-2021-02-12-at-155025.jpeg)
![Caroline Ricca Lee](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/caroline-ricca-lee-576x1024.jpeg)
![Felippe Moraes](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/felippe-moraes-1024x762.jpeg)
![O Teopicalista](https://www.artequeacontece.com.br/wp-content/uploads/2021/02/o-teopicalista-1024x576.jpeg)